quinta-feira, 24 de julho de 2008

OBAMA MANTÉM LIDERANÇA E MCAIN PERDE APOIO DE EVANGÉLICOS

Segundo a Folha Online, desde que conquistou a nomeação democrata, o provável candidato Barack Obama manteve a liderança da disputa presidencial deste ano. Na pesquisa mais recente do Gallup, ele tem uma margem pequena, 45% das intenções de voto contra 42% de seu rival republicano, John McCain.
Segundo a sondagem, 6% dos eleitores estão indecisos e outros 7% indicaram que não votarão por nenhum candidato.
Evangélicos
Uma outra pesquisa, realizada pelo instituto Pew Research, indicou que McCain tem uma liderança menor entre os evangélicos do que seu antecessor, o presidente George W. Bush.
Segundo a sondagem, McCain tem 61% das intenções de voto dos evangélicos brancos contra 25% de Obama. Embora seja uma margem ampla, ainda é menor do que a liderança de 43 pontos percentuais de Bush, na campanha pela reeleição, em 2004.
Os evangélicos --que correspondem a um em cada quatro americanos adultos-- representam uma tradicional e crucial base eleitoral dos republicanos, já que se identificam com as visões da ala mais conservadora do partido em temas como aborto e estudo com células-tronco.
Justamente por ser visto como um republicano de tendências mais liberais, McCain tem enfrentado grande relutância no grupo. Como até o momento não conseguiu vencer a liderança de Obama, o senador por Arizona não pode arriscar perder uma base tida, normalmente, como "já garantida".
O Pew Research indica ainda que a perda de McCain não resultou em ganhos de seu rival. Obama tem o apoio de 25% dos evangélicos brancos, apenas um ponto percentual a menos que o candidato democrata de 2004. Assim, a maioria dos evangélicos que "fugiram" de McCain entraram para o grupo dos indecisos, 12% indicam que não tem candidato definido para as eleições de 4 de novembro.
O cenário é mais positivo para McCain quando se avaliam os católicos brancos e não-hispânicos. Entre este grupo, o republicano tem 46% das intenções de voto contra 40% que expressaram apoio a Obama. Na mesma etapa da campanha, em 2004, Bush e John Kerry dividiam as intenções de voto deste grupo, 48% e 47% respectivamente. Entre os evangélicos há uma porcentagem significativa do grupo ainda está indecisa, 13%.

McCain também tem um bom desempenho entre os protestantes brancos, com uma margem de 14 pontos percentuais sobre Obama, 53% a 39%. Em 2004, Bush mantinha uma liderança pouco maior, com 57% das intenções de voto contra 38% de Kerry.

O cenário se inverte quando a pesquisa avalia os eleitores sem filiação religiosa. Os democratas costumam liderar entre este grupo. Em 2004, o democrata John Kerry tinha uma liderança de 36 pontos percentuais sobre Bush, hoje, Obama lidera com 67% das intenções de voto contra apenas 24% de McCain.

Entre aqueles eleitores registrados que raramente ou nunca vão a cerimônias religiosas, Obama tem uma margem significativa de 21 pontos percentuais, com 55% das intenções de voto contra 34% de McCain. Em 2004, Kerry tinha 52% das intenções de voto destes eleitores contra 41% de Bush.

A pesquisa Pew Research foi realizada entre 18 e 21 de julho, com 1.501 eleitores. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Deu pra perceber que os irmãos norte-americanos se mobilizam e fazem diferença nas eleições. Entre os evangélicos brasileiros ainda há muita divisão na hora do voto, especialmente quando se trata de consenso entre os candidatos.

Precisamos aprender a lição da unanimidade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se o boi soubesse a força que tem, ele não aceitaria muitas coisas...
Infelizmente, os políticos são mestres na arte do escambo...
E se o povo continuar a comprar 1 Kg de feijão por aproximadamente R$ 4,00...
Nunca dominaremos a arte do boicote.

Max