segunda-feira, 28 de julho de 2008

China vai doar Bíblias aos atletas e visitantes durante os Jogos

A China vai disponibilizar cópias gratuitas da Bíblia aos atletas, espectadores, turistas e a quem pedir o livro sagrado, durante o período dos Jogos Olímpicos, informou hoje a imprensa estatal chinesa.

Cerca de 10.000 cópias em duas línguas vão ser distribuídas na Aldeia Olímpica, casa de atletas e jornalistas entre 08 e 24 de Agosto, disse ao jornal China Daily, Li Chunnong, director geral da Amity Printing Co., a maior editora de livros cristãos do país. Mais 30.000 cópias do Novo Testamento também vão estar disponíveis durante os Jogos, afirmou o responsável.

O reverendo Xu Xiaohong do Conselho Cristão Chinês, baseado em Xangai, responsável pela publicação dos livros, adiantou que 50.000 cópias dos quatro evangelhos, em dois idiomas, estão a ser enviadas para as seis cidades onde vão decorrer eventos olímpicos.

Em Novembro do ano passado, a China teve que combater uma alegada intolerância religiosa quando notícias falsas anunciaram que as Bíblias seriam proibidas durante os jogos.

A organização dos Jogos desmentiu terminantemente as informações e o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou que os falsos relatos de uma agência de notícias religiosa e de um meio de comunicação europeu foram despoletados por pessoas que pretendiam sabotar os jogos olímpicos.

Os atletas e os visitantes podem trazer textos e objectos religiosos para uso pessoal quando estiverem em Pequim durante os JO, afirmou a Organização dos Jogos, recomendando num comunicado publicado na sua página da Internet que "cada viajante não traga mais que uma Bíblia para a China".

A China sempre foi alvo de críticas freqüentes devido à violação dos direitos humanos e à repressão da liberdade religiosa. As autoridades chinesas só permitem manifestações cristãs no âmbito das igrejas aprovadas e controladas pelo Estado, mas milhões de fiéis são membros das igrejas na clandestinidade, que celebram seus cultos em casas particulares e se recusam a aceitar a liderança religiosa do Estado.

Muitos dos líderes destas igrejas são regularmente presos, enquanto as autoridades fecham periodicamente as igrejas e locais de culto clandestinos, prendendo religiosos e fiéis.
Essa informação é estranha, ou não esclarece os fatos na íntegra.
Alguém sabe informar a origem dessas Bíblias?
Se há alguma organização religiosa patrocinadora?
Bem, “quando o milagre é de mais o santo desconfia”, já dizia minha avó.

PEDIDO DE ORAÇÃO PELO PASTOR ANTONIO GILBERTO

O Pr. Antonio Gilberto esteve no meu escritório esta manhã e pediu-me oração em seu favor.
Sua (PA) Pressão Arterial está descontrolada, chegando 21/05, na semana passada.
Ele está em tratamento e seguindo rigorosamente as recomendações médicas.

Quando orar, coloque este servo de Deus diante do altar.

Grato

Pr. Cyro Mello

quinta-feira, 24 de julho de 2008

OBAMA MANTÉM LIDERANÇA E MCAIN PERDE APOIO DE EVANGÉLICOS

Segundo a Folha Online, desde que conquistou a nomeação democrata, o provável candidato Barack Obama manteve a liderança da disputa presidencial deste ano. Na pesquisa mais recente do Gallup, ele tem uma margem pequena, 45% das intenções de voto contra 42% de seu rival republicano, John McCain.
Segundo a sondagem, 6% dos eleitores estão indecisos e outros 7% indicaram que não votarão por nenhum candidato.
Evangélicos
Uma outra pesquisa, realizada pelo instituto Pew Research, indicou que McCain tem uma liderança menor entre os evangélicos do que seu antecessor, o presidente George W. Bush.
Segundo a sondagem, McCain tem 61% das intenções de voto dos evangélicos brancos contra 25% de Obama. Embora seja uma margem ampla, ainda é menor do que a liderança de 43 pontos percentuais de Bush, na campanha pela reeleição, em 2004.
Os evangélicos --que correspondem a um em cada quatro americanos adultos-- representam uma tradicional e crucial base eleitoral dos republicanos, já que se identificam com as visões da ala mais conservadora do partido em temas como aborto e estudo com células-tronco.
Justamente por ser visto como um republicano de tendências mais liberais, McCain tem enfrentado grande relutância no grupo. Como até o momento não conseguiu vencer a liderança de Obama, o senador por Arizona não pode arriscar perder uma base tida, normalmente, como "já garantida".
O Pew Research indica ainda que a perda de McCain não resultou em ganhos de seu rival. Obama tem o apoio de 25% dos evangélicos brancos, apenas um ponto percentual a menos que o candidato democrata de 2004. Assim, a maioria dos evangélicos que "fugiram" de McCain entraram para o grupo dos indecisos, 12% indicam que não tem candidato definido para as eleições de 4 de novembro.
O cenário é mais positivo para McCain quando se avaliam os católicos brancos e não-hispânicos. Entre este grupo, o republicano tem 46% das intenções de voto contra 40% que expressaram apoio a Obama. Na mesma etapa da campanha, em 2004, Bush e John Kerry dividiam as intenções de voto deste grupo, 48% e 47% respectivamente. Entre os evangélicos há uma porcentagem significativa do grupo ainda está indecisa, 13%.

McCain também tem um bom desempenho entre os protestantes brancos, com uma margem de 14 pontos percentuais sobre Obama, 53% a 39%. Em 2004, Bush mantinha uma liderança pouco maior, com 57% das intenções de voto contra 38% de Kerry.

O cenário se inverte quando a pesquisa avalia os eleitores sem filiação religiosa. Os democratas costumam liderar entre este grupo. Em 2004, o democrata John Kerry tinha uma liderança de 36 pontos percentuais sobre Bush, hoje, Obama lidera com 67% das intenções de voto contra apenas 24% de McCain.

Entre aqueles eleitores registrados que raramente ou nunca vão a cerimônias religiosas, Obama tem uma margem significativa de 21 pontos percentuais, com 55% das intenções de voto contra 34% de McCain. Em 2004, Kerry tinha 52% das intenções de voto destes eleitores contra 41% de Bush.

A pesquisa Pew Research foi realizada entre 18 e 21 de julho, com 1.501 eleitores. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Deu pra perceber que os irmãos norte-americanos se mobilizam e fazem diferença nas eleições. Entre os evangélicos brasileiros ainda há muita divisão na hora do voto, especialmente quando se trata de consenso entre os candidatos.

Precisamos aprender a lição da unanimidade.

Senado dos EUA investiga pastores evangélicos 'milionários'

O Senado americano resolveu investigar vários pastores evangélicos para saber se o estilo de vida milionário deles foi gerado pelas doações de fiéis que acreditam que o dinheiro serve para disseminar a palavra de Deus.
Entre os pastores investigados está o reverendo Kenneth Copeland, que acabou de receber um jato particular para pregar ao redor do mundo. Porém, o jato já teria levado o pastor em viagens particulares a uma estação de esqui e a várias ilhas do Pacífico.
"Não sei como estes homens conseguem dormir à noite. É contra qualquer essência dos preceitos da Bíblia", diz Ole Anthony, da Fundação Trinity, que monitora os programas de pastores evangélicos na televisão americana há 20 anos.

Jesus ordenou aos seus discípulos que não ajuntassem tesouros na terra. Advertiu também que, “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” MT 7.21

Que se cuidem aqueles que moram do lado de cá do Atlântico!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

PARA SUA REFLEXÃO

33 PESSOAS MORREM A CADA 10 SEGUNDOS

Þ 2 SÃO BUDISTAS

Þ 4 SÃO HINDUS

Þ 5 SÃO MUÇULMANOS

Þ 7 SÃO “CRISTÃS”

Þ 4 SÃO CATÓLICAS

Þ 3 SÃO PROTESTANTES

Þ 8 SÃO AS “SEM RELIGIÃO”

O que você está fazendo para reverter este quadro?

IMPEDIMENTOS AO AVANÇO DA OBRA MISSIONÁRIA

ALBERTO HARTEL

Temos visto um crescimento extraordinário nas ultimas décadas na América Latina. Mas toda bênção implica em responsabilidades.
Esse crescimento não se reflete na quantidade de missionários transculturais enviados pelas igrejas da atualidade. O que impede a igreja latina americana de enviar mais missionários ao campo? Vejamos alguns possíveis impedimentos:

1. Situação econômica - Se fizermos uma pesquisa entre os crentes para saber por que não enviamos mais missionários, por certo a primeira grande resposta será a situação financeira. Se esta resposta estiver correta, então o que faremos? Temos que considerar que o Senhor não disse “ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura, sempre que tiverem dinheiro suficiente”. O envio de missionários não está colocado em dependência da economia do país.

2. Falta de Visão - Muitos ainda vivem da visão das primeiras décadas do século XX, quando a América Latina era um campo que necessitava de missionários estrangeiros. Agora somos um celeiro de missionários para o mundo. Se nossa visão alcança a idéia que nossa economia não é suficiente para enviar missionários, precisamos lembrar que, se os milhões de evangélicos latinos americanos estiverem unidos grandes obras poderão ser feitas.

Se cada crente contribuísse por mês ainda que fosse com o valor equivalente a um refrigerante, seria possível enviar mil dólares por mês para mais de 20 mil missionários. A visão pode mais que o dinheiro. Às vezes cantamos: “levanta os teus olhos e vê os campos brancos para a ceifa”, mas resolvemos não fazer nada. Aquele que tem visão levanta seus olhos e entende que tem a responsabilidade da evangelização do mundo. Quando Paulo teve a visão em Trôade (At 16.9,10) entendeu que teria que responder com ação. Levantou-se e foi a Macedônia. Levantemos nossos olhos neste século.

3. Falta de conhecimento - Não vamos nos preocupar com as coisas que não sabemos. Muitos não percebem as necessidades espirituais do resto do mundo. Por causa da falta de informações perdemos grandes oportunidades. Seguimos vivendo outra possibilidade porque não sabemos em que consiste nosso chamado. Alguns conhecem o que foi dito em Oséias 4.6: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento”, mas desconhecem o restante do texto que conclui: “porque tens deixado o conhecimento, também eu te rejeitei”. Tratar-se de uma séria advertência para todos nós. Precisamos estar informados para poder entender o plano completo do Senhor que idealiza a obra missionária.

4. Egocentrismo – Denominacionalismo. Estamos tão preocupados com nossos próprios interesses que não podemos ver, pensar ou nada fazer pelos outros. O evangelho praticado em alguns casos pode se converter em um materialismo pessoal que não tem lugar para quem está longe. O egocentrismo tem penetrado na igreja. Vivemos tempos gloriosos de crescimento nas nossas igrejas, mas temos nos deixado influenciar por um espírito de competição. Desejamos ter a maior igreja. Preocupamo-nos somente com o que pode fazer crescer nossa igreja. Esta atitude impede o envio de missionários a novos campos.
Também somos infectados pelo denominacionalismo. Só buscamos ajudar nossa denominação. Daí surge outros ismos, como o etnocentrismo, o patriocentrismo etc... Dessa forma a grande comissão torna-se inoperante em nossa vida.

5. Falta de disposição. Outro fator que prejudica o avanço do movimento missionário é a falta de disposição para o sacrifício. Vivemos em tempos onde se busca sempre o que é mais fácil. Já não queremos mais correr riscos nem padecer necessidades. Sacrificar-se a favor de algo não é virtude da pós-modernidade. Preferimos a vida fácil com a maior comodidade possível. Esta atitude afeta a igreja do Senhor. Hoje é fácil ser chamado de evangélico. Em vez de fazer esforços extraordinários para levar o evangelho a lugares mais difíceis, procuramos trabalhar onde é mais fácil. Se todos os cristãos através da história tivessem pensado dessa forma, o evangelho nunca teria chegado a nossas terras.

6. A síndrome do gafanhoto. Quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, os dez espias que haviam visto a terra desanimaram todo o resto do povo. Era a síndrome do gafanhoto. Os dez viam o todo a partir de um ponto negativo. A conquista se transformou em pessimismo. Entregaram-se a esse espírito de tal maneira que perderam toda força que possuíam e se renderam indefesos à síndrome que eles mesmos haviam criado. Muitas vezes nos portamos da mesma maneira. Vemos somente as dificuldades e riscos e nos deixamos levar pelo pessimismo. Espontaneamente, decidimos:
= Não temos dinheiro
= Somos poucos
= Não temos obreiros sequer para trabalhar aqui
= Não temos a experiência necessária
= Outros podem fazer melhor

Devemos lembrar que temos muitíssimos recursos. Deus tem nos abençoado de forma extraordinária. E se isso fosse pouco lembremo-nos que podemos contar com ajuda do mesmo Senhor. Com Deus do nosso lado, podemos possuir até a terra mais difícil, como fez Calebe, aos 85 anos (Js 14 14.6-14).

7. Desconfiança - Embora alguém tenha tido alguma experiência negativa ao trabalhar com outras pessoas ou instituições, não se pode permitir um espírito de desconfiança ao aceitar o desafio de trabalhar com outras pessoas ou grupos.

Na obra missionária se necessita trabalhar com outros, sejam outras igrejas, agências, centros de treinamentos, colegas, denominações. Todo projeto novo traz certo risco. Não há alternativa. O próprio Senhor se arriscou ao convidar-nos para trabalhar com Ele. Tantas vezes temos falhado, mas Ele continua confiando em nós.

Isto não significa que não devamos nos prevenir quanto às pessoas com quem vamos trabalhar. Sim, devem ter bom testemunho e preencher os requisitos necessários para a tarefa. Mas não vamos ficar com braços cruzados diante do chamado da grande comissão. O Senhor não tem invalidado a grande comissão. Está tão vigente hoje como nos dias que Cristo a proclamou. A necessidade de voltar nossa atenção para essa chamada é urgente. A igreja em Jerusalém prestou atenção para esses impedimentos. Era prazeroso celebrar suas reuniões e ir de casa em casa com as boas novas de salvação ou o partir do pão juntos. Parece que não davam grande importância à grande comissão e não se propuseram em levar o evangelho a outras nações até que se levantou uma forte onda de perseguição.

Damos graças a Deus pelo despertar de visão missionária em muitas igrejas da atualidade. E este movimento está aumentando. Todos nós precisamos participar formando um grande exército que tem decidido levar a sério o chamado de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura.

Traduzido por Cyro Mello
Revista Avance, ano 14, nº 2, publicado pela
Assembléia de Deus nos EUA, para o mundo hispânico.

Fazendo Discípulos

Exemplos e características para se obter sucesso no ensino aos novos convertidos

Tem se tornado uma raridade encontrar um professor da classe de discipulado. Encontrar um professor bom é outra dificuldade. Em algumas igrejas sequer há essa classe. Mas, quando perguntamos onde os professores de discipulado se meteram, surge a questão: quem é o professor de Discipulado? Ele precisa de um preparo especial? Como ele pode ser incentivado a trabalhar nessa área? Quais as qualidades que deve ter? Quais os cuidados a observar?

Quem deve ser o professor de discipulado?
A ordem do Senhor aos seus discípulos, foi a de fazer discípulos de todas as nações. Além de entender o significado da Grande Comissão o discípulo
precisa, de igual modo, sentir-se participante dela. Portanto, em primeiro lugar, esse professor deve entender bem o significado da Grande Comissão.
Ainda nos dias atuais, alguns pensam que a ordem de “fazer discípulos” foi endereçada somente para um grupo especial, como aqueles que exercem alguma função no ministério, como evangelistas, pastores ou missionários.

Em segundo lugar, deve ser aquele que aprendeu a ser discípulo. Somente depois do reencontro de Jesus com Pedro após a ressurreição, é que ele conseguiu pregar o maior sermão da História da Igreja. Até então, ele não havia experimentado uma renovação autêntica. Podia ser considerado um bom crente, mas não um bom discípulo. Isso fica bem claro na conversa que teve com o Mestre às margens do Mar da Galiléia (Jo 21.15-17). Ele declara, por duas vezes seguidas, que considerava Jesus apenas como um bom companheiro.
Veja o que Pedro disse alguns anos mais tarde quando, de fato, aprendeu a ser um verdadeiro discípulo: “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo fábulas artificialmente compostas: mas nós mesmos vimos a sua majestade” (2 Pe 1.16). O apóstolo está afirmando que os seus ensinos não foram baseados em contos de fadas, mas os seus próprios olhos viram a glória de Cristo. Há uma grande diferença, não há?

Outro que deu um testemunho prático do seu discipulado foi João, o apóstolo do amor. Ele afirma que os seus ensinos foram baseados no que ele mesmo viu e ouviu. E ainda mais, as suas próprias mãos perceberam a presença do Filho de Deus. Observe o nível de conhecimento de João em relação ao seu Mestre, 1 Jo 1.1-3:

  • O que vimos, com os nossos olhos,
  • O que temos contemplado
  • E as nossas mãos tocaram na Palavra da vida
  • O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos

Permita-me mencionar outro personagem que merece nossa consideração. Jó era o homem mais justo da terra, na sua época. O próprio Deus dava bom testemunho a seu respeito, Jó 1.8. Era o juiz da sua cidade; era um homem de bem e piedoso. Lendo o livro que leva seu nome observamos as palavras poéticas que ele menciona a respeito da criação e do criador. Porém, tudo o que ele sabia a respeito de Deus era baseado em informações de terceiros. A sua experiência com o criador era muito limitada. Suas próprias palavras é que afirmam isto: “falei do que não entendia; coisas que para mim eram maravilhosíssimas, e que eu não compreendia”, Jó 42.3
Mas depois daquela provação toda que você conhece, ele teve uma nova visão a respeito de Deus. A dimensão de sua vida devocional foi ampliada 100%. Ouça ele diz: “Mas agora os meus olhos te vêem”. Jó 42.5.

Desses exemplos citados chegamos às seguintes conclusões:

  • Só podemos testemunhar com êxito o que temos certeza, baseado na própria experiência e não na experiência alheia.
  • Para ter sucesso no discipulado é necessário conhecer bem o Mestre dos mestres.
  • Podemos ser até bons ensinadores, mas sem uma experiência viva, é provável que o nosso ensino seja apenas uma comida sem sal.

    Qualidades que o professor de discipulado não deve esquecer

Confiança no poder do evangelho
Se o discipulador não acreditar completamente que o evangelho é o poder de Deus para transformar o mais miserável pecador em uma nova criatura, ele terá pouco sucesso no seu trabalho.
Ele terá que procurar somente pessoas boas para discipular.
Vale à pena lembrar alguns exemplos deixados pelo próprio Senhor.
Quem era Zaqueu?
- Era um cobrador de impostos. Ele não era santo, porque as pessoas que o conheciam criticaram Jesus por entrar na casa dele, Lc 19.7; além disso, ao se converter, disse que restituiria quatro vezes mais se houvesse defraudado alguém. Logo, fica entendido que alguns impostos não foram creditados aos cofres públicos, mas, certamente, foram para em algum paraíso fiscal.

E o filho pródigo (Lc 15.11-32)?
As características desse pródigo, conforme contada pelo próprio Jesus, sugerem que ele passou pelos seguintes estágios: Mendicância, alcoolismo e prostituição.
E quais foram as atitudes de Deus-Pai (simbolizadas pelo pai do pródigo)? Saudade, amor e urgência em receber o filho perdido – Lc 15.20. Observe que é a única vez na Bíblia que Deus, o Todo-Poderoso, se apresenta correndo. Correndo para receber o pecador que retorna para sua Casa. Isso não é comovente?

Outro bom exemplo que bem retrata o poder do evangelho é a cura e salvação do endemoninhado gadareno, Lc 8.26-39.
Quem era ele antes de conhecer Jesus?
Como ficou após o encontro com Jesus?
Observe as palavras “vestido e em são juízo, assentado aos pés de Jesus”.
Isto não é maravilhoso?

Somente o poder do evangelho faz isso! Leia Rom 1.16.

Dedicação e Perseverança
O trabalho de discipulado pode ser comprado com o trabalho de um agricultor.
O bom agricultor sabe que a semente plantada pela manhã não vai dar frutos na tarde do mesmo dia. Observe o trabalho que deve ser feito para se obter uma boa colheita:
Escolha e seleção das sementes
Escolha e preparação do terreno
Adubagem
Plantação
Irrigação (trabalho diário – às vezes tem que ser feito duas vezes ao dia)
Podadura (desbastar os galhos)
Colheita e seleção dos frutos, etc.

Já percebeu porque são poucos os professores de discipulado?
Sem dedicação e perseverança não há boa colheita.


“Sem fé é impossível agradar a Deus”, é o que está escrito em Hebreus 11.6. Então creia na atuação do Espírito Santo. Creia na transformação do pecador. Creia no poder de Deus. Creia no seu próprio trabalho. Creia que Deus irá usá-lo poderosamente. Creia que a semente lançada irá germinar. A Palavra de Deus, uma vez proferida, não voltará vazia, Is 55.11.
Não permita que a falta de resultados positivos traga desânimo ao seu trabalho.

Total dependência do Espírito Santo
Jesus dependeu do Espírito Santo. Os discípulos dependeram do Espírito Santo. Todo bom discipulador deve depender do Espírito Santo.
O discipulador precisa acreditar que o Espírito Santo é quem irá convencer o pecador e ajudá-lo no seu crescimento espiritual, através do seu trabalho.
O Espírito Santo é o maior interessado no sucesso desse trabalho.

Poderia acrescentar uma lista infindável de qualidades indispensáveis ao professor, mas entendo que essas qualidades já estão implícitas dentro do próprio processo de ensino de uma classe bíblica.

IMPEDIMENTOS AO AVANÇO DA OBRA MISSIONÁRIA

ALBERTO HARTEL

Temos visto um crescimento extraordinário nas ultimas décadas na América Latina. Mas toda bênção implica em responsabilidades.
Esse crescimento não se reflete na quantidade de missionários transculturais enviados pelas igrejas da atualidade. O que impede a igreja latina americana de enviar mais missionários ao campo? Vejamos alguns possíveis impedimentos:

1. Situação econômica - Se fizermos uma pesquisa entre os crentes para saber por que não enviamos mais missionários, por certo a primeira grande resposta será a situação financeira. Se esta resposta estiver correta, então o que faremos? Temos que considerar que o Senhor não disse “ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura, sempre que tiverem dinheiro suficiente”. O envio de missionários não está colocado em dependência da economia do país.

2. Falta de Visão - Muitos ainda vivem da visão das primeiras décadas do século XX, quando a América Latina era um campo que necessitava de missionários estrangeiros. Agora somos um celeiro de missionários para o mundo. Se nossa visão alcança a idéia que nossa economia não é suficiente para enviar missionários, precisamos lembrar que, se os milhões de evangélicos latinos americanos estiverem unidos grandes obras poderão ser feitas.

Se cada crente contribuísse por mês ainda que fosse com o valor equivalente a um refrigerante, seria possível enviar mil dólares por mês para mais de 20 mil missionários. A visão pode mais que o dinheiro. Às vezes cantamos: “levanta os teus olhos e vê os campos brancos para a ceifa”, mas resolvemos não fazer nada. Aquele que tem visão levanta seus olhos e entende que tem a responsabilidade da evangelização do mundo. Quando Paulo teve a visão em Trôade (At 16.9,10) entendeu que teria que responder com ação. Levantou-se e foi a Macedônia. Levantemos nossos olhos neste século.

3. Falta de conhecimento - Não vamos nos preocupar com as coisas que não sabemos. Muitos não percebem as necessidades espirituais do resto do mundo. Por causa da falta de informações perdemos grandes oportunidades. Seguimos vivendo outra possibilidade porque não sabemos em que consiste nosso chamado. Alguns conhecem o que foi dito em Oséias 4.6: “O meu povo foi destruído porque lhe faltou o conhecimento”, mas desconhecem o restante do texto que conclui: “porque tens deixado o conhecimento, também eu te rejeitei”. Tratar-se de uma séria advertência para todos nós. Precisamos estar informados para poder entender o plano completo do Senhor que idealiza a obra missionária.

4. Egocentrismo – Denominacionalismo. Estamos tão preocupados com nossos próprios interesses que não podemos ver, pensar ou nada fazer pelos outros. O evangelho praticado em alguns casos pode se converter em um materialismo pessoal que não tem lugar para quem está longe. O egocentrismo tem penetrado na igreja. Vivemos tempos gloriosos de crescimento nas nossas igrejas, mas temos nos deixado influenciar por um espírito de competição. Desejamos ter a maior igreja. Preocupamo-nos somente com o que pode fazer crescer nossa igreja. Esta atitude impede o envio de missionários a novos campos.
Também somos infectados pelo denominacionalismo. Só buscamos ajudar nossa denominação. Daí surge outros ismos, como o etnocentrismo, o patriocentrismo etc... Dessa forma a grande comissão torna-se inoperante em nossa vida.

5. Falta de disposição. Outro fator que prejudica o avanço do movimento missionário é a falta de disposição para o sacrifício. Vivemos em tempos onde se busca sempre o que é mais fácil. Já não queremos mais correr riscos nem padecer necessidades. Sacrificar-se a favor de algo não é virtude da pós-modernidade. Preferimos a vida fácil com a maior comodidade possível. Esta atitude afeta a igreja do Senhor. Hoje é fácil ser chamado de evangélico. Em vez de fazer esforços extraordinários para levar o evangelho a lugares mais difíceis, procuramos trabalhar onde é mais fácil. Se todos os cristãos através da história tivessem pensado dessa forma, o evangelho nunca teria chegado a nossas terras.

6. A síndrome do gafanhoto. Quando o povo de Israel estava para entrar na terra prometida, os dez espias que haviam visto a terra desanimaram todo o resto do povo. Era a síndrome do gafanhoto. Os dez viam o todo a partir de um ponto negativo. A conquista se transformou em pessimismo. Entregaram-se a esse espírito de tal maneira que perderam toda força que possuíam e se renderam indefesos à síndrome que eles mesmos haviam criado. Muitas vezes nos portamos da mesma maneira. Vemos somente as dificuldades e riscos e nos deixamos levar pelo pessimismo. Espontaneamente, decidimos:
= Não temos dinheiro
= Somos poucos
= Não temos obreiros sequer para trabalhar aqui
= Não temos a experiência necessária
= Outros podem fazer melhor

Devemos lembrar que temos muitíssimos recursos. Deus tem nos abençoado de forma extraordinária. E se isso fosse pouco lembremo-nos que podemos contar com ajuda do mesmo Senhor. Com Deus do nosso lado, podemos possuir até a terra mais difícil, como fez Calebe, aos 85 anos (Js 14 14.6-14).

7. Desconfiança - Embora alguém tenha tido alguma experiência negativa ao trabalhar com outras pessoas ou instituições, não se pode permitir um espírito de desconfiança ao aceitar o desafio de trabalhar com outras pessoas ou grupos.

Na obra missionária se necessita trabalhar com outros, sejam outras igrejas, agências, centros de treinamentos, colegas, denominações. Todo projeto novo traz certo risco. Não há alternativa. O próprio Senhor se arriscou ao convidar-nos para trabalhar com Ele. Tantas vezes temos falhado, mas Ele continua confiando em nós.

Isto não significa que não devamos nos prevenir quanto às pessoas com quem vamos trabalhar. Sim, devem ter bom testemunho e preencher os requisitos necessários para a tarefa. Mas não vamos ficar com braços cruzados diante do chamado da grande comissão. O Senhor não tem invalidado a grande comissão. Está tão vigente hoje como nos dias que Cristo a proclamou. A necessidade de voltar nossa atenção para essa chamada é urgente. A igreja em Jerusalém prestou atenção para esses impedimentos. Era prazeroso celebrar suas reuniões e ir de casa em casa com as boas novas de salvação ou o partir do pão juntos. Parece que não davam grande importância à grande comissão e não se propuseram em levar o evangelho a outras nações até que se levantou uma forte onda de perseguição.

Damos graças a Deus pelo despertar de visão missionária em muitas igrejas da atualidade. E este movimento está aumentando. Todos nós precisamos participar formando um grande exército que tem decidido levar a sério o chamado de ir por todo o mundo e pregar o evangelho a toda criatura.

Traduzido por Cyro Mello
Revista Avance, ano 14, nº 2, publicado pela
Assembléia de Deus nos EUA, para o mundo hispânico.

Como vai a Classe de Discipulado de sua Igreja?

Vai bem, obrigado. O quê? Classe de quê, mesmo? Classe de Discipulado? E como é que isso funciona?
Bem, algumas dessas respostas estranhas já foram ditas algum tempo, em um passado muito distante, ou, quem sabe, em um belo dia desses, não muito distante de ontem.
Seja qual for o caso, o interessante para nós, hoje, é que a classe de discipulado é uma das atividades mais necessárias da igreja.

A necessidade de uma classe específica
Necessária porque é uma ordenança do Mestre, na Grande Comissão. O tema central da Grande Comissão é exatamente “fazer discípulos” (Mt 28.19). Não se pode pensar em “fazer discípulos” sem a presença de um professor, sem a existência de local apropriado, sem método de ensino, sem objetividade na aprendizagem.
A igreja não teria existido se não houvesse a preocupação de Jesus em treinar os discípulos. Somente depois do período de treinamento eles obedeceram ao “Ide”. Imagine se eles não fossem treinados, o que iriam ensinar? Certamente, os 12 apóstolos ensinariam cada um à sua própria maneira, sem um padrão de ensino. O que teríamos hoje seria uma verdadeira confusão, e muitas heresias.

Como deve ser uma classe de Discipulado?

Primeiro, não deve ser muito diferente de uma classe normal da Escola Dominical. As diferenças estão, basicamente, no material didático, na freqüência e na preparação do professor.

Qual deve ser o material didático? O material didático que deve estar nas mãos do novo convertido são as revistas Discipulado I e Discipulado II, da CPAD . Já foi o tempo em que o professor de uma classe de discipulado tinha que ficar pesquisando ou “quebrando a cabeça” para preparar a aula do próximo domingo. Esse tempo era muito difícil, até porque havia uma escassez no mercado editorial evangélico de material dessa natureza. Quando se encontrava, algumas doutrinas não eram compatíveis com nossos princípios. O batismo com o Espírito Santo, por exemplo, tão essencial na vida cristã era um ensino ignorado.
Agora, não. Já possuímos nosso próprio material didático. A propósito, foi uma das grandes conquistas do Projeto da Década da Colheita.
A primeira revista (Discipulado I) procura integrar o novo convertido à Igreja, como membro do corpo de Cristo, e a segunda revista (Discipulado II) procura envolvê-lo nas atividades da igreja local.

Qual deve ser a freqüência? Cada uma das duas revistas são compostas de 13 lições. Se forem ministradas somente aos domingos, o tempo para conclusão de cada revista será de três meses. Observe que elas não estão marcadas por datas, como as revistas de Escola Dominical, exatamente para deixar com o pessoal que trata dessa área decidir qual o melhor momento para a ministração.
Ocorre que muitas igrejas têm programas de batismo nas águas de três em três meses. E, quanto àqueles que se convertem entre um batismo e outro? Terão que aguardar o próximo batismo, ou poderão ser batizados mesmo sem haver concluído todo o estudo da revista? Bem, como as revistas não são marcadas por datas, as aulas podem ser ministradas duas ou três vezes na semana. Isso só vai depender de três fatores: 1) de pessoal disponível, ou seja, de professores, 2) da disposição dos discípulos e 3) do programa de batismo da igreja local.

Qual o melhor local para a classe? Pode ser que o melhor lugar para a ministração das aulas seja a própria dependência da igreja local, ou na nave do templo, ou em uma das salas, quando houver estrutura para isso.
Outro local muito apropriado é a própria casa do novo convertido. Outras pessoas interessadas poderão participar. O próprio novo convertido tem interesse em que seus parentes sejam alcançados. Esse sistema foi muito eficiente na igreja primitiva.

Quando devemos começar uma nova classe?

No mesmo dia da conversão é o mais ideal. Imediatamente após a conversão, as pessoas preparadas nessa área devem fazer a primeira palestra de boas-vindas. O que deve ser falado nesta palestra?

  • Felicitações pela decisão, em ter aceitado a Jesus como Salvador
  • Orientação quanto ao processo de discipulado que ora se inicia. Quando se iniciará, local, horário ...
  • Apresentação do professor da classe que fará o acompanhamento desse processo.
  • Esse é o bom momento para oferecer uma Bíblia e uma revista de Discipulado

Deve-se se evitar a famosa “lista de proibições”; “o que pode e o que não pode”; “agora será assim”; “você tem que fazer isso”, etc. Essas questões serão respondidas no decorrer do estudo de cada lição. A propósito, você pode observar que, no comentário de cada lição, não há menção desse tipo de proibições. Preocupe-se em ensinar a Bíblia. A própria lição ajudará você nesse particular. Basta seguir as orientações didáticas.
Note que estas questões de “pode e não pode” só vai desestimular o novo crente. A partir do momento da conversão, o que o novo convertido mais precisa é de incentivo, entendeu?
Portanto, o início de uma nova classe não deve demorar. Lembra da parábola do joio, de Mt 13.24-30? Após a plantação, os trabalhadores dormiram pensando que tudo já estava concluído. E o que aconteceu depois? Leia o versículo 25. Tudo que o inimigo precisava era de um cochilo dos trabalhadores para semear o joio. Quando perceberam o prejuízo, não havia mais jeito para acertar a situação. Tiveram que conviver com o problema por muito tempo. Se arrancassem o joio estragaria toda plantação, e todo trabalho iria por “água a baixo”.
Você já percebeu porquê perdemos tanto?
Uma das razões é porque deixamos para iniciar o processo de discipulado para o domingo seguinte. Aí o “campo” já poderá estar “minado”.
Comece. E comece logo. Se formos esperar as condições ideais para iniciar uma nova classe só porque custa caro, ou porque não tem espaço adequado, ou porque só há um aluno, nunca faremos nada. Nunca haverá uma condição perfeita para iniciarmos um trabalho dessa natureza. Se olharmos por esse lado, jamais iniciaremos. Salomão adverte que, “quem observa o vento nunca semeará” (Ec 11.4).

Quanto custa?
Em termos financeiros custa um valor muito pequeno, mas, a mão-de-obra é muito cara. Você sabe que dá muito trabalho. Esta é outra razão porque não discipulamos: o trabalho! Mas, não podemos pensar no trabalho como obstáculo, sim, como bênção..
Mas, quanto à questão financeira, quanto custa?
Bem, vamos considerar o seguinte: O que será preciso para iniciar?
-- Somente uma Bíblia e uma revista Discipulado, e muita disposição de servir ao Senhor. A disposição de servir ao Senhor não se paga com dinheiro, mas a revista e a Bíblia, sim.
Quanto custa uma revista Discipulado? Quatro reais e cinqüenta centavos (R$ 4.50)? E uma Bíblia popular? Cerca de Doze reais. Total: R$ 16,50 (Dezesseis reais e cinqüenta centavos). Esse é o total do custo e nada mais.
Vamos considerar que esse novo convertido entenda bem cada lição e seja batizado nas águas. Ele vai aprender que o dízimo é um dever cristão, concorda? Se esse novo crente for assalariado com apenas um salário mínimo mensal, seu primeiro dízimo será R$ 30,00 (Trinta reais). Logo, apenas o primeiro dízimo já pagou o custo inicial que foi de R$ 16.50, percebe?
Nesse caso a despesa com a compra da revista e da Bíblia será um investimento e não uma despesa.
E, então? Vamos investir?

FAZE A OBRA DE UM EVANGELISTA

Billy Grahan

O mundo nunca esteve tão preparado para receber a pregação do evangelho como está agora.
As pessoas estão desiludidas. O mundo secular não tem respostas para elas. Temos tentado de tudo para alcançar paz e segurança, mas não temos encontrado. Materialismo, política, drogas e álcool; sexo e dinheiro; ocultismo e adoração aos demônios; falsas filosofias e religiões, tudo isso tem falhado. Isto faz com que milhões de pessoas estejam abertas para receberem a mensagem de esperança que há na pessoa de Jesus Cristo.

As palavras de Jesus em João 4.35 nunca me desafiaram tanto: “Eis que eu vos digo, levantai os vossos olhos e vede as terras que estão brancas para a ceifa”. As pessoas estão preparadas para ouvir e continuam esperando, como se dissessem: “Eu quero algo que me satisfaça. Quero algo que preencha o vazio em mim e não estou encontrando“. Os casamentos estão quebrados, os lares estão desmoronando; a moral esta em baixa.

Meu pai foi um fazendeiro, por esta razão eu entendo alguma coisa de fazenda. Provavelmente ele desejou que eu soubesse mais, porém eu aprendi bem uma coisa: o tempo da colheita é pequeno. Este é o tempo da colheita na América, Canadá, México e em todas as partes do mundo. Nunca vi tantas pessoas aceitarem a Cristo em tão pouco tempo como agora.

Quando Paulo chegou em Corinto, ele disse: “Porque nada me propus saber entre vós, senão Jesus Cristo e este crucificado”, 1 Co 2.2. Esta foi sua mensagem. Ele poderia ter usado a habilidade intelectual ou sua oratória, mas não o fez.

Estava na noite de abertura de uma cruzada evangelística, em um grande estádio, na Austrália. Voltei-me para o bispo Marcos Hoane, um dos grandes homens de Deus que tenho conhecido, e presidente da nossa Cruzada, e perguntei-lhe: Marcos, o que eu deveria pregar está noite? Sem hesitar, ele respondeu: “pregue sobre João 3.16 durante as 3 semanas que vai estar aqui. Esta é uma mensagem que precisa ser ouvida na Austrália”.

Se você perguntar ao apóstolo Paulo como ele comunicou o evangelho, ou qual foi o seu segredo, ele diria: “Eu preguei a Cristo”. Paulo sabia que existe um poder edificante na mensagem do evangelho, e o pregador não precisa fazer isto como se fosse um trabalho seu. Precisamos entender bem isto quando nos levantarmos para proclamar a mensagem ou quando aconselharmos, individualmente.

Paulo sabia que o Espírito Santo conduz a mensagem da cruz e a mensagem da redenção e da graça através da pregação do evangelho de Cristo e infunde nas pessoas com autoridade e poder. Quando pregamos “Cristo crucificado” há um poder como de uma dinamite (1 Co 15). O pregador do evangelho deve se conscientizar como Paulo, que o homem natural simplesmente não pode aceitar a verdade do evangelho sem que o véu seja tirado pelo Espírito Santo. Mas, a maravilhosa verdade é que o Espírito Santo faz com que a mensagem da cruz seja comunicada ao coração e mente com poder de maneira sobrenatural. Ele derruba toda barreira. Nenhum evangelista ou pregador (seja homem ou mulher) pode pregar no poder do Espírito Santo, se não tiver o toque de Deus sobre seu ministério. O Espírito Santo é o comunicador.

O Evangelismo é eficaz

Quando proclamo o evangelho, seja numa esquina em Nairobi ou em uma reunião em Seul, ou em uma tribo no Zaire, ou em um estádio na cidade de Nova York, entendo que meus ouvintes têm suas convicções pessoais que se transformam em barreiras psicológicos e espirituais. Mas quando começo a pregar eu confio ao Espírito Santo a responsabilidade de tocar em cada coração.


O evangelismo é eficaz porque:

1. As pessoas necessitadas não foram aperfeiçoadas com a ajuda das riquezas materiais. Isto é uma verdade em todas as culturas. Jesus disse que “A vida de um homem não consiste na abundância do que possui”. (Lc 12.15)

2. Há um vazio em cada vida sem Cristo. Toda humanidade lamenta por alguma coisa. Dê um milhão de dólares para um homem e ele não estará satisfeito. Se alguém praticar toda forma de sexo ou drogas, ainda assim jamais estará satisfeito. Tenho ouvido o lamentável clamor de estudantes universitários que estão intelectual, psicológica e espiritualmente perdidos. Pascal acertou quando disse: “Existe um vazio em cada vida que somente Deus pode preenchê-lo”. Quando proclamamos o evangelho, estamos nos dirigindo diretamente para este vazio. Quando estamos comunicando, seja no evangelismo pessoal ou em grupo, há uma receptividade pela mensagem da cruz, porque somente Cristo pode preencher o vazio.

3. Solidão. Uma solidão, que alguns chamam de solidão cósmica. As pessoas não estão conscientes que estão sozinhas. Elas podem estar sozinhas ao lado dos seus cônjuges, elas podem estar sozinhas na multidão. É uma solidão que somente Deus pode preencher, e eles não entendem isso.

4. Culpa. Falamos para pessoas que têm sentimentos de culpa. Esta é a mais universal de todas as experiências. Quando pregamos Cristo, nós estamos falando diretamente sobre o problema da culpa. Você não faz as pessoas sentirem culpa; elas já sentem culpa. Diga que o sentimento de culpa existe por causa da rebeldia contra Deus, e diga a elas que a resposta é aceitar a cruz de Cristo.

5. Morte. Há um medo universal da morte. Quando ouvimos rádio ou televisão, o fantasma da morte está presente ali. O sutil terror da morte não pode ser silenciado. Mas aqui está a gloriosa noticia: Nosso Senhor Jesus Cristo veio para anular a morte. Na sua própria morte e ressurreição, Ele tornou inoperante três coisas: o pecado, a morte e o inferno. Esta é a boa noticia da mensagem da cruz!


PREGAÇÃO EVANGELÍSTICA

1. Comunique o evangelho com autoridade, pregue com segurança, lembrando que a fé vem através do ouvir a palavra de Deus (Rm10.17). O Dr Sid Bronnell disse em Princeton: “Se você esta pregando na unção do Espírito Santo, os ouvintes ouvirão outra voz.” Não se deveria pregar sem a consciência dessa “outra voz”.
O povo tem consciência dessa “outra voz” quando você prega?
Você está cheio do Espírito Santo (Ef 5.18), e sua mensagem é eminentemente bíblica? Uma das razões porque o povo parava para ouvir Jesus era que Ele falava com autoridade.

2. Pregue o evangelho com simplicidade. O Dr James S. Stuwart, de Edinburgh, disse: “Você nunca pregará o verdadeiro evangelho se não pregá-lo com simplicidade”. Ele acrescenta: “Se você atira nos ouvidos de seus ouvintes, você não prova nada, senão que você é um péssimo atirador”. Este foi um dos segredos de Nosso Senhor: A grande multidão o ouvia com prazer (Mc 12.37). Ele falou a linguagem deles.

3. Pregue com repetição. O Prof. James Denney, de Glasgow, Irlanda, disse certa vez que Jesus repetiu seus ensinos mais de 500 vezes. Isto é encorajamento para todos os evangelistas. O evangelho pode, às vezes, se tornar antigo para nós. Mas, repita, repita, repita. O evangelho sempre será novo para as multidões. Nunca canse e nunca se incomode de compartilhar as boas novas mais e mais vezes.

4. Pregue com urgência: Você deve ter a consciência de estar falando com pessoas que poderão estar ouvindo o evangelho pela ultima vez. D.L Moody foi pregador em Chicago, e uma noite ele decidiu não fazer o convite. Ele iria esperar que a convicção para a salvação aumentasse como era o costume naqueles dias. Mas naquela noite houve um grande incêndio em Chicago, e ele estava pronto para escapar para o Lago Michigan. Então lembrou: “Oh! Deus, eu não fiz o convite para este povo que pode morrer esta noite.” Desde então, pelo resto de sua vida, por todos os lugares que pregava, ele nunca deixava de fazer o convite para as pessoas virem para Cristo.

5. Pregue por uma decisão: Uma pregação evangelística deve incluir um apelo por decisão – apelo para homens e mulheres se decidirem por Cristo. O evangelho de Jesus Cristo não é somente um conjunto de fatores para alguém concordar com seu intelecto. É um chamado individual por arrependimento e negligência de Deus e voltar-se para Cristo em fé, aceitando-o como Senhor e salvador. Diga para o povo que eles precisam fazer uma decisão.

Diga-lhes claramente como você quer que eles respondam; se devem estar de pé, levantar uma das mãos ou virem a frente para receberem instrução. Esteja certo que sem nomes foram anotados e que há um método para que sejam introduzidos na vida cristã, e uma igreja onde possam crescer na fé.

Quando faço o convite, sei que estou totalmente dependente de Deus. Este é o momento que me sinto emocional, psicológico e espiritualmente como um canal, por causa da batalha espiritual que ocorre no coração das pessoas. Devemos estar em atitude de gemido e agonia em oração.

Uma mensagem evangelística conduz uma pessoa a ver que ele ou ela é à luz da Palavra de Deus. Leve seu ouvinte a entender que uma decisão deve ser feita em resposta à mensagem. É a mensagem evangelística que levanta questões, como:
- Você realmente confia em Cristo?
- Se você morrer agora você irá para o céu? Também diz:
- Você não deve permanecer neutro sobre Cristo.
- Deixe Cristo entrar na sua vida agora e libertá-lo dos seus pecados e lhe dar nova vida.

Durante todo sermão eu tento deixar claro que o evangelho requer uma decisão que envolve o intelecto e as emoções, mas principalmente a vontade.

Estou feliz que o Senhor tenha me permitido ver um novo alvorecer para a evangelização mundial. O inimigo é forte, mas Deus é mais forte. A humanidade caminha para sua própria destruição, mas Deus ainda está negociando o retorno das vidas de homens e mulheres a si. Talvez estejamos nos últimos dias. Penso que estamos vivendo nos últimos dias que Joel e Pedro falaram. Este é um tempo maravilhoso para conduzir pessoas a Cristo.



Billy Grahan tem pregado o evangelho para mais de 100 milhões de pessoas através de cruzadas e outros tipos de reuniões, e outros milhões já ouviram as mensagens através do rádio ou televisão.

Este artigo foi adaptado por Bill Conard, um membro da Associação Evangelística Billy Grahan, da mensagem pregada em Amsterdam, Holanda. Sua autobiografia tem encorajando muitos cristãos a compartilharem as boas novas de Cristo.


Traduzido por Cyro Mello
(Revista Enrichment – Volume 2 - n°4)

CAPOEIRA É PATRIMÔNIO CULTURAL DO BRASIL

Nesta terça-feira, 15, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) reuniu-se no Palácio Rio Branco, em Salvador, BA, e aprovou a proposta de registro da capoeira como patrimônio cultural do Brasil.

A decisão coloca a dança / luta / jogo / esporte – como queiram – a um patamar elevado na herança do povo negro para a formação da cultura da Bahia e do Brasil.

Com o registro, o governo, a partir de agora, vai elaborar projetos e políticas públicas que envolvem ações necessárias para a continuidade das rodas de capoeira e a valorização dos mestres, responsáveis diretos pela perpetuação dos ensinamentos.

O plano de salvaguarda da capoeira inclui o reconhecimento do notório saber dos mestres e planos de previdência especial para os mais velhos; um programa de incentivo no mundo; a criação de um centro nacional de referência da capoeira e outras ações.

Sem preconceitos, mas o pastor Baltazar, um ex-mestre de capoeira, afirma em seu testemunho que esta dança nada mais é do que “dança de demônios” e o toque do berimbau é o ponto-chave para invocar a manifestação dos bichos.

Há um projeto no RJ para que esta “dança” seja ensinado nas escolas públicas.

O que vc acha?

terça-feira, 15 de julho de 2008

OBAMA É MUÇULMANO?

Nada contra a liberdade religiosa, mas a capa da revista New Yorker desta semana sugere que a religiosidade de Barak Hussein Obama está longe de ser cristã.

Apesar de negar que não é muçulmano, ninguém acredita.

Israel que se cuide!

É melhor colocar as barbas de molho.

RANDY JOHNSON EM CAMBORIÚ, SC

Não estive lá, mas vi e gostei. E, tem mais: fui muito edificado com a mensagem do americano Randy Johnson.

É confortante ouvir mensagem profeticamente bíblica. Fui surpreendido porque pensei que seria mais uma das famosas “mensagens profeticamente óbvias”, do tipo auto-afirmação ou da falida “confissão positiva”!

Congratulations pastor Cesino!

LEI SECA É UMA “BÊNÇA”

O número de óbitos no trânsito despencou 57% nas últimas três semanas. Graças ao temível bafômetro, instrumento utilizado para medir o nível de álcool, centenas de motoristas têm sido flagrados dirigindo embriagados.

Os pés-de-cana que se cuidem. Devem ter o cuidado para não cruzar com uma blitz depois da “ceia”!
Especialmente se o produto da vide for do tipo “11%” etílico.

Ainda bem que nosso povo é “elitizado”. Não confunda com “etilizado”.

Não é mesmo?

UM ANO SEM LUIZ ANTONIO

No dia 17 completa um ano que 199 pessoas perderam a vida no maior acidente da história da aviação brasileira.
Um dos falecidos era o pastor Luiz Antonio, da Assembléia de Deus gaúcha.
Perdemos mais um pregador, porém, ainda não temos um substituto.
Aliás, ainda não vi substituto do Bernhard Johnson, do Valdir Bícego, do Billy Graham, do ...

Quem se habilita?

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Band vai tirar R.R.Soares do horário nobre

Incomodada com a presença do televangelista Romildo Ribeiro Soares (o famoso érri-érri), a TV Bandeirantes pretende tirar o programa da Igreja Internacional da Graça de Deus do horário nobre.

Uma das justificativas para esta decisão é que esse tipo de programação “prejudica a sua imagem editorial”. Além dessa a Band acaba de lançar um programa de “razoável sucesso comercial e de ibope” o "CQC". Para a direção da TV o programa do RR “se tornou um fardo nesse conjunto”.

É verdade que os programas do RR têm mais propaganda comercial do que mensagem, mas, substituí-los pelo “CQC”, pelo amor de Deus! É muito despropósito.

Aliás, alguns programas chamados evangélicos mais parecem comerciais das Casas Bahia, vendendo tudo na promoção com descontos tentadores, do que evangelísticos. Lamentável. Tudo bem que os “donos” desses horários precisam ser conhecidos na mídia; precisam vender seus “devedêszinhos” com mensagens repetitivas de prosperidade; precisam fazer o “pé-de-meia”; precisam pedir mais oferta para projetos sociais, mas o público evangélico precisa um pouco mais de consideração.

É muito blá-blá-blá, vc não acha?

Trabalho missionário com grupos indígenas


Os índios, seres humanos como nós, são grupos minoritários que não têm tido a oportunidade de entender a mensagem de Cristo, por que não têm sido expressa em sua língua. A maioria dos grupos indígenas possuem três características básicas: a maioria dessas tribos adoram o sol e a lua; a vida cotidiana é regida por espíritos e crêem que toda doença, tem como causa um feitiço.
São, portanto, vidas presas nas mãos de Satanás e dos demônios.
Estes povos estão isolados da vida nacional por suas línguas, cada uma complexa e distinta, com características próprias.
Alguns falam um pouco ou nada do português. Como comunicar o Evangelho ao índio, e como ele vai conseguir entender e crer?
Alguns chegam a pensar, às vezes, que essas criaturas não são gente. Mesmo entre os evangélicos tem havido discussões se deve ou não haver um esforço para levar o Evangelho a eles! Pasmem!

Eis uma demonstração aproximada da situação das tribos indígenas no Brasil:
· Há cerca de 120 a 200 mil indígenas no Brasil.
· Mais ou menos 50 tribos têm pelo menos uma porção bíblica.
· 8 tribos, já têm o Novo Testamento
· 80 tribos, pelo menos, ainda não têm nada da Palavra de Deus.
A igreja evangélica no Brasil tem uma grande dívida com essas tribos, pois, muito pouco tem feito pelos indígenas. Veja abaixo, pelo menos duas causas, que aumentam esta dívida:
· Essas tribos estão dentro do Brasil.
· Seria relativamente barato alcançar essas tribos brasileiras.
· Os missionários brasileiros têm mais facilidade de viver entre eles, em relação ao missionário estrangeiro.

2. É bom você saber que há centenas e milhares de outras tribos, em outras nações, cuja situação não é diferente das tribos brasileiras. Veja o quadro abaixo:

Tribos não-alcançadas
· Argentina - 14 tribos
· Colômbia - Das 70 tribos, há crentes somente em 25. O Novo Testamento está traduzido somente para três.
· México - 37 tribos ainda esperam tradutores
· Botsuana - 13 tribos
· Camarões - mais de 150 tribos
· Chade - cerca de 40 tribos
· Etiópia - pelo menos 39 línguas precisam urgentemente do trabalho de tradução.
· Moçambique - Das 21 tribos, a maioria ainda não tem a Bíblia traduzida.
· China - Tem cerca de 150 tribos minoritárias, onde não há sequer um versículo da Bíblia em sua própria língua.

Estes são apenas poucos exemplos de países, onde há grupos minoritários que precisam urgentemente de tradução da Bíblia.
Estejamos, pois, prontos para nos colocarmos nas mãos do Senhor, seja para ser enviado para outros países ou para alcançar as tribos em nossa própria pátria. Se nos consagrarmos ao Senhor, se tivermos uma atitude de amor para com os que ainda não ouviram o evangelho, e se nos empenharmos em fazer o melhor que podemos, o Senhor dará força e graça para desempenharmos nossa tarefa.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

COMO REALIZAR UM SEMINÁRIO DE DISCIPULADO NA SUA IGREJA LOCAL


O sistema de ministração através de seminários é uma das maneiras de conscientizar e mobilizar a igreja através do incentivo e didática específica e concentrada sobre determinado assunto.

Ajuda o pastor, a igreja e, conseqüentemente, promove o Reino de Deus.

Ajuda o pastor, primeiramente, porque ele, envolvido com dezenas de assuntos como aconselhamento, obreiros, famílias, construção, ministração, além do cuidado com sua própria família, tem pouco tempo para se dedicar ao estudo sobre algum tema específico; a igreja, porque, ela, uma vez conscientizada é mobilizada para uma atuação específica; e o Reino de Deus que é o maior beneficiado com os resultados.


Eis algumas razões para que haja maior incentivo à realização de seminários específicos.

SEMINÁRIO DE DISCIPULADO

Objetivos

  • Desafiar os discípulos de Jesus Cristo que desejam viver em função do Reino de Deus e convidá-los a reavaliar seu posicionamento sobre a questão do discipulado bíblico, ou seja, ser e fazer discípulos, como ensinou o Senhor na Grande Comissão.

Quem deve participar deste seminário

1. O Seminário é destinado para toda igreja, inclusive novos convertidos e adolescentes.

2. Como se trata de um trabalho bastante abrangente recomendo que todo o corpo ministerial participe, como:

  • diáconos,
  • presbíteros,
  • pastores e evangelistas,
  • auxiliares,
  • lideres de Circulo de Oração
  • e muito especialmente os professores de Escola Dominical.


Certificado

  • Aquele que adquirir o material didático e freqüentar todos os períodos receberá um Certificado de participação.

Carga Horária

  • Pode ser ministrado em 8 hs/aula
  • Distribuição dos horários:

• sexta-feira – Noite
• Sábado – Tarde e noite
• Domingo – manhã
• Encerramento Domingo à noite.
• Ou somente sábado e domingo, conforme agenda da igreja local.

Valor do investimento

  • O valor do investimento é de R$ 10,00 (dez reais)
  • Incluído os seguintes materiais:
    • 1 apostila
    • 1 pasta confeccionada em papel-cartão
    • 1 Certificado de participação

Passagem aérea e Hospedagem

  • São por conta da igreja interessada

Nenhuma outra remuneração é exigida


Número mínimo de participantes

  • 100 participantes

O discipulado bíblico envolve a cruz de Cristo que, como símbolo de renúncia, não é popular, nem atrai multidão. Todavia, desperta no participante um intenso desejo se servir ao Senhor com coração inteiro, com dedicação redobrada, porque há muitos incentivos e intensos desafios para que isso aconteça.

Esse Seminário tem despertado muitos crentes para uma vida cristã mais dinâmica no Espírito.

Muita Oração

Para que os objetivos sejam alcançados e haja, realmente, um movimento do Espírito Santo que resulte no resgate de milhares almas para o Reino de Deus, é necessário muita oração. E jejum, também.

Jesus disse que certos problemas só podem ser solucionadas mediante jejum e intensa oração, Mt 17.21.
Ganhar almas é uma dessas situações!

Isto envolve uma guerra. Esse seminário ajuda a desencadear essa guerra!

Se você acha que esse seminário é interessante para sua igreja sugiro que a primeira iniciativa seja oração, para que todo impedimento seja desfeito, em nome do Senhor.

Juntos no honroso serviço Mestre Jesus,

PR CYRO MELLO


OUTROS SEMINÁRIOS

1. Oração & Jejum
2. Evangelismo
3. Casais
4. Obreiros
5. Missões
6. Encontro de Professores de Escola Dominical
7. Como dinamizar sua Escola Dominical
8. Sexo-Namoro-Casamento – para jovens
9. Dicção e Impostação da Voz


AS CONDIÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE QUALQUER UM DOS SEMINÁRIOS ACIMA SÃO BASICAMENTE AS MESMAS,
COMO:

  • Número mínimo de participantes
  • Passagem aérea e Hospedagem
  • Valor de investimento
  • Carga Horária
  • Certificado
  • Quem deve participar

SÓ ALTERAM OS OBJETIVOS

SEJA UM DIVULGADOR DESTA OBRA

ESTES SEMINÁRIOS SÓ ENGRANDECEM O REINO DE DEUS


CONTATOS:

e-mail: cyromello@pop.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email

Telefones:
21/3351-3054 (09:00/18:00 hs)
8751-1109 e 9885-3656

O que devo fazer para tornar-me um missionário


Com muita freqüência, recebemos cartas de irmãos, na maioria jovens, desejosos de fazerem a vontade de Deus e atender a Grande Comissão do Senhor Jesus Cristo. São cartas sinceras, de coração aberto, que demonstram grande interesse em se envolver com a obra missionária. Com toda certeza, o Espírito Santo, o real mentor da obra missionária é que tem constrangido esses corações a tomarem tais iniciativas. Na intenção de contribuir com esses servos do Senhor, apresentamos algumas recomendações que julgamos fundamentais...

1. Procure não perder de vista este alvo.

Você não chegará a lugar algum se não tiver um alvo. Se, de fato, seu alvo é servir ao Senhor na obra missionária, procure manter todos seus caminhos (atividades, cursos, família) nessa única direção. Paulo afirmou o seguinte: “... mas uma só coisa faço, e é que, esquecendo das coisas que atrás ficam e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo . . .” Fp 3.13,14. Esse momento da sua vida requer muito cuidado. O impacto da chamada divina deixou seus sentimentos muito sensíveis. Lembra o que aconteceu com Paulo, na estrada de Damasco? Ele ficou cego durante três dias(At 9.9)! Você pode estar fazendo uma série de questionamentos na sua própria mente. É aí que poderão vir as dúvidas. Não permita que as dúvidas cresçam, mas elimine-as uma a uma. Tiago diz que a pessoa duvidosa é “semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte”, Tg 1.6. Está escrito que essa pessoa não receberá coisa alguma do Senhor (versículo seguinte).
Uma das mais poderosas armas nas mãos do adversário é exatamente a dúvida. Alguns dos questionamentos que surgem são os seguintes: “Mas, eu, um missionário? Não, Deus não teria coragem de chamar uma pessoa como eu. Eu não tenho capacidade”

2. Converse com seu pastor sobre esse assunto.

Em Hb 13.17 e 17, afirma o seguinte: “Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar contas delas”. Certamente, ele é a pessoa mais indicada para o aconselhamento. Partindo do princípio que o líder é alguém que, da mesma forma, deseja ver o grande “Ide” de Jesus cumprido, procure compartilhar seus sentimentos em relação à obra missionária. Esteja atento para as palavras que ele irá ministrar ao seu coração. Certamente o Senhor o usará para isso. Ainda que ele fale algo que você não gostaria de ouvir, não se sinta frustrado.

3. Procure compartilhar esta visão com pessoas de comprovada maturidade espiritual,

que não tenham conceitos deturpados sobre a obra missionária. Muitas pessoas são muito ativas para aconselhamento, mas nem todas são preparadas para isso. Há muitos chamados “profetas” que, nessa hora, logo se apresentam para afirmar que o “Senhor mandou”, o “Senhor falou”, o “Senhor quer isso ou aquilo”. Esteja atento. Deus fala sim, mas esteja alerta para identificar se realmente é o Senhor, ou se é apenas alguém tentando dar alguma sugestão pessoal.
Há muitas pessoas bem intencionadas que naufragaram no início da carreira missionária por darem ouvidos a “profetas” que não foram enviados pelo Senhor.


4. Procure preparar-se na área teológica,

a fim de ministrar a Palavra de Deus. Em 2 Tm 2.15; está escrito “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”. Observe que o texto não está dizendo que você é obrigado a ser aprovado, muito menos que você tem que manejar bem a palavra. Não é uma exigência, de vida ou morte. Não é uma imposição. É uma sugestão. É opcional. Esse “Procura”, do texto quer dizer: esforça-te, demonstra interesse, faz a tua parte, paga o preço. Ainda que seu ministério não seja de plantação de igrejas, o conhecimento bíblico é indispensável. Você pode ser um obreiro, missionário, líder, mas também pode ser reprovado. Também pode manejar pessimamente a palavra. Você acha que o Senhor quer isso? Obreiros seus despreparados? Para enfrentar uma cultura diferente, de maneira despreparada? Certamente, não. Então, faça a sua parte: procure se preparar. E faça-o com muita dedicação. Há muitas escolas de treinamento especializadas para esse momento. Se você não dispõe de condições para um curso intensivo de treinamento, faça um curso por correspondência. Você perceberá o quanto essa iniciativa o ajudará. Sugiro o Curso Bíblico por Correspondência da EMAD, Escola de Missões das Assembléias de Deus.

5. Busque intensamente conhecer o tempo de Deus para a sua vida,

nada fazendo sem a absoluta certeza que o Senhor está dirigindo. Algumas vezes a chamada de Deus na nossa vida é tão intensa que desejamos partir para uma terra distante logo no dia seguinte. Não esqueça da preparação. É indispensável. Você talvez argumente que “as almas estão perecendo”. Sim, é verdade, mas se você não estiver preparado para tratar com as almas perdidas, você poderá ter grandes problemas e retornar antes do tempo. Leia Rm 12.2; se houver dúvidas peça sinais inequívocos - é bíblico - lembra-se de Gideão? Veja as referências: Jz 6.17, 36-40; 2 Re 20.8 e Ex 4.1 e 8.

6. Se o irmão(ã) ainda não é casado(a) e se pretende casar, procure um cônjuge que possa compartilhar a mesma visão.

Muitos projetos foram soterrados porque o cônjuge escolhido não possuía a mesma visão quanto a obra de Deus. Contrair matrimônio com alguém que não concorda com a visão de Deus para a evangelização do mundo, pode constituir-se em “jugo desigual”, como afirma o texto de 2 Co 6.14. Também você precisa admitir que ser solteiro não é pecado, ou o fim do mundo. É claro que Jesus mandou os setenta de dois em dois, mas isso não significa necessariamente que você terá que ser casado(a). Ter um cônjuge é importante, mas não é uma questão indispensável. Tampouco você precisa casar às pressas porque tem uma chamada missionária. Isso é perigoso e pode abortar o processo. Inicie o processo de preparação e, durante esse percurso, o cônjuge aparecerá! Crês tu nisto?

7. Procure ler livros e revistas que falem sobre missões.

São livros que mostrarão experiências de pioneiros na obra missionária. Comece lendo a história das Assembléias de Deus do Brasil. Embora os tempos e circunstâncias hajam mudado sensivelmente, a ação do Espírito Santo, o real mentor da obra missionária, não mudou. Sua ação é a mesma, apenas usando personagens diferentes. Sugerimos os seguintes: Diário do Pioneiro, Enviado por Deus, Totem da Paz, Senhores da Terra, Tochas de Júbilo, Por esta Cruz te Matarei, O Ide Levado a Sério, Atrevi-me a Chamar-lhe Pai.
Através da leitura desses livros você entenderá a necessidade de preparo, a necessidade de escrever suas atividades diárias, etc.

8. Nunca desista.


Saiba que o inimigo das nossas almas fará qualquer coisa para criar embaraços na sua caminhada, porque esta é a atividade dele: matar, roubar e destruir, Jo.10.10. Ele se sente muito bem destruindo sonhos. Entretanto, nós, os salvos, estamos colocados nas regiões celestiais (Ef 2.6), acima de todas as trevas que porventura tentem se levantar contra a obra de Deus, Ef 1.21.


Se você acha difícil a questão financeira para se preparar ou mesmo para seguir para o campo, lembre-se de Ageu 2.8: “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos exércitos”. Todos os recursos de Deus estão disponível para seis filhos e não para os filhos das trevas.


Entenda que durante seu período de treinamento, você receberá instruções nessa área, ou seja, como levantar recursos para ir para o campo.

Entenda que não é nossa intenção prescrever fórmulas mágicas ou tornar as coisas mais difíceis com estas recomendações. São apenas passos importantes que devem ser observados, para evitar constrangimentos futuros. Esperamos ter contribuído para que o seu alvo seja alcançado, Fl 1.6.

Juntos na evangelização do mundo


PR CYRO MELLO
DIRETOR DA ESCOLA DE MISSÕES ÔMEGA


cyromello@pop.com