sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Padre do PT quer desviar R$ 10 milhões do bolso do trabalhador brasileiro para o programa “Brasil Sem Homofobia"

Padre Luiz Couto-PT, quer desviar R$ 10 milhões do bolso do trabalhador brasileiro para o programa “Brasil Sem Homofobia”


Eis a carta enviada pelo Pr Antonio Mesquita, Editor do nosso Mensageiro da Paz e presidente do Conselho de Comunicação e Imprensa da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil:

Nobre senhor

Causou-me asca saber da tentativa da construção de leis que têm como objetivo compungir o meu direito (e de muitos outros brasileiros), extraindo de forma abrupta parte dele. Minha manifestação diz respeito a sua tentativa de desviar R$ 10 milhões do Orçamento para patrocinar o programa Brasil Sem Homofobia.
Sou contra toda e qualquer discriminação ao semelhante. Não tenho nenhuma dificuldade de manifestar o meu amor fraterno a um homossexual, mas isso nada tem que ver com minha posição a respeito ao homossexualismo.
As escolhas da vida oferecem glórias ou ônus, sucesso ou infortúnio e todos têm o direito de escolha – isso é divino. Mas daí a limitar a ação de outrem é fazer refletir um caminho vil aos que não mantém comunhão com o mesmo ideário. Minha posição, opinião, filosofia de vida, condição sócio-cultural, ideal ou ponto-de-vista, não pode ser castrado em benefício a quem quer que seja.
O Senado, o Governo, seja qual for a representação política, não tem nenhum direito de ditar parâmetros de conduta do foro íntimo ao cidadão brasileiro, ou então não seremos livres, mas um bando de vassalos da República.
Não quero que meu foro íntimo e minha liberdade de manifestá-lo sejam castrados. Mesmo porque, caso tome posição que venha agredir a sociedade devo assumir tais perdas, mas não ter o direito e a liberdade de expô-la tolhida. Ninguém é obrigado a aceitar goela-abaixo a postura para a qual não tem apreço.
A única coisa que deve ser penalizada é a discriminação, mas o direito de pensamento e manifestação do mesmo, jamais.
Essa pretensa lei é tão aviltante que poderia ser comparada à tentativa da Câmara ou do Senado de querer mudar a Lei da Gravidade.
Por isso grafo parte da sentença do juiz federal favorável ao direito de homossexual receber pensão após a morte de companheiro (Avaré-SP, folha Online, 25/09/2007 “Juiz obriga INSS a pagar pensão por morte a homossexual”).
No despacho, o juiz afirma que o relacionamento homossexual "é sempre visto por todos, inclusive pela família, com reservas, pois foge da natureza humana e dos padrões normais do comportamento de cada um".
Ora, isso é uma realidade e não é lei que mudará esse conceito.
A sociedade não pode contar com uma lei separada, específica, especial para beneficiar um grupo – como propõe o senhor – enquanto os outros passam a ser marginais, por serem tolhidos de manifestação do seu direito universal e constitucional, conforme exprime a Constituição brasileira.
Assim como qualquer pessoa tem o direito de ser homossexual, eu o tenho de não ser. A sua escolha não pode agredir ou minimizar a minha – todos são iguais perante a lei, ou não?
Então por que fazer outra lei? Para mostrar, lustrar, evidenciar o desigual?

Um comentário:

Anônimo disse...

Louvamos a Deus pela Iniciativa preciza e de bom alvitre do nobre e distinto Pr. António Mesquita, homem honrado e admirado entre nossa querida CGADB.

Rogamos à Deus que levante formadores de opiniões e vizionários como este ilustre servo dedonado,que, autruísticamente defende nossa soberania,liberdade de expressão e pensamento, coibindo assim desmandos como o pretendido por esse "Sacerdote" querendo impor e dessa forma cercear o direito de todos, entendemos que é espúrio e absurdo,aliás, o cúmulo aceitar uma aberrção dessas.

Felicito o altor da matéria e consigno meu apoio.

Pr. José Fernandes Filho
Sec Adj da CONFRADESP
Pres. Com. Relações Públicas da CGADB