sexta-feira, 15 de agosto de 2008

MELHORA ESTADO DE SAÚDE DO PASTOR ANTONIO GILBERTO

Agradeço as orações em favor do pastor Antonio Gilberto.
Recebi várias respostas de e-mails que prometiam orar em favor deste servo de Deus.
Graças a Deus seu estado de saúde ainda não está 100% estabilizado, mas já está bem melhor, embora ainda continue sob observações médicas.

A oração continua.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

PREGADOR INTERNACIONAL CONFESSA HERESIAS

Ao vasculhar o blog do meu amigo e xará Ciro Zibordi (“O famoso”) encontrei um artigo muito interessante, como o é todo o blog (só que ele, Ciro, “o famoso” já é um blogueiro e tanto) tratando sobre as incoerências do famoso pregador Benny Hinn.

Não é muito recente, mas lembrei-me de um artigo que escrevi para o Mensageiro da Paz, de maio/94, onde o mesmo suspeito confessa heresias.

Antes de continuar lendo (se é que mereço sua atenção) sugiro que vc reflita sobre a insegurança teológica desse famoso pregador. E, se achar coerente, divulgue essas heresias. Essa atitude só demonstra o quanto devemos preservar nossos princípios teológicos.

Fiquei sensibilizado ao ler a entrevista de Benny Hinn publicada recentemente na revista Novas de Alegria, de Portugal, onde o pregador admite ter ensinado algumas doutrinas sem o devido fundamento bíblico. Alguns ensinamentos do pastor de origem palestina, com ministério sediado nos Estados Unidos, versavam principalmente sobre Teologia da Prosperidade, confissão positiva e que os cristãos são pequenos deuses.

Ainda bem que o pregador consciente da gravidade do fato, mandou retirar algumas fitas, vídeos e livros que conseguiu encontrar no comercio. “Sim. Admito ter ensinado algumas coisas aberrantes, algumas coisas desequilibradas, e arrependo-me disso”, confessou. Sobre a doutrina dos pequenos deuses, ele concluiu: Hoje já não creio mais nisso.

Sobre a Teologia da Prosperidade, ele afirma que aprendeu a lição quando precisou levantar uma oferta para cobrir as despesas de uma cruzada que realizava em Manila, nas Filipinas. Ao constatar a pobreza em que viviam os crentes locais, em contraste com a alegria e a fé que manifestavam, entendeu que não poderia ensinar essa doutrina nas Filipinas, como fazia nos Estados Unidos. A justificativa que encontrou sobre a prosperidade foi a seguinte: “O ensino da prosperidade se tornou em negócio. Já não visa abençoar, mas dar para receber. Tem-se tornado um ensino egoísta, indigno. Promove a ganância quando dizemos as pessoas que se derem dez receberão mil. Sinto-me mal quando lembro que dei demasiada ênfase a prosperidade material. Agora digo ao Senhor: por favor ,perdoa-me.”

Sobre a questão da confissão positiva, outro ensino que enfatizava em excesso, Benny Hinn garante que não acreditava mais como ensinava no passado. Ele acrescentava que podemos declarar a Palavra de Deus, mas não podemos exigir que a mesma aconteça como planejamos. Sugere que, em determinadas situações, o Espírito Santo pode determinar uma promessa pessoal e não coletivamente, como ensinava.

Em relação a curas e milagres, comentou que vai continuar ministrando aos doentes, porém vai enfatizar mais a questão da salvação da alma.

O “conto da hermenêutica” por pouco não aplica mais um golpe. Se Benny Hinn tivesse observado uma das regras básicas da hermenêutica sagrada, que proíbe analisar um versículo isoladamente, sem verificar o seu contexto, teria evitado tal constrangimento e um desapontamento menor por parte das pessoas que, com simplicidade, creram nos seus ensinamentos.

Quanto a regra ignorada da hermenêutica, a explicação foi a seguinte: As pessoas podem isolar alguns versículos da Escritura e dizer: “Vês esta escrito aqui! Mas e preciso ler todo o capitulo ou todo o livro da Bíblia. Quando ensinei a doutrina dos pequenos deuses usei as Escrituras fora do seu contexto.”

O mais lamentável desse fato e que, quando Benny Hinn passou por aqui, pelo Brasil, muitos dos nossos crédulos pregadores pegaram carona com o inseguro “teólogo” e passaram a promover seus ensinamentos. No dizer de um político, os nossos pregadores comeram pelas mãos dos outros. Realmente e muito fácil copiar uma mensagem. Não precisa pesquisar, não precisa ler a Bíblia, nem orar. É só ouvir a mesma fita algumas duas vezes, e pronto. É só papaguear. (Esse verbo designa uma pessoa que repete o que ouviu ou leu, sem compreender o sentido.)

O que mais me chamou atenção nessa entrevista foi a coragem do pregador em vir a publico e confessar o seu pecado. Não que isso resolva o problema, mas já e um grande passo para a solução. Desfazer o mal e sempre mais difícil do que evitá-lo. Deturpar a palavra esta na lista dos pecados de maior gravidade.

Que essa iniciativa sirva de advertência para alguns teólogos, considerados como verdadeiros expoentes da fé crista que, jactanciosos, ostentam conhecimentos xerografados como se fossem descobertas pessoais ou frutos de exaustivos estudos. Essa jactância torna-se ainda mais dolorosa quando publicam em livros os frutos dessa arrogância, sem dar o devido crédito ao pesquisador, ao estudante que sofreu as agruras do período de aprendizagem. E lamentável tolerar esse quadro.

Por outro lado, no Brasil, a palavra heresia tem significado diferente, pelo menos nos dicionários de alguns lideres denominacionais. O vocábulo e sinônimo de perseguição religiosa, por incrível que pareça! E por isso que, por aqui, qualquer charlatão encontra terreno fértil, principalmente para o enriquecimento ilícito.

Quanto ao gesto desse pregador, a Bíblia declara que o que encobre as suas transgressões, jamais prosperara, mas o as confessa e deixa, alcancará misericórdia, PV 28.13. Para aqueles que insistem em ensinar uma doutrina sem fundamento bíblico, sob o pretexto que o “Senhor mandou”, a advertência do Espírito Santo, o real interprete das Escrituras, e a seguinte: “... se alguém lhes acrescentar alguma coisa, ...se alguém tirar quaisquer palavras...” (Ap 22.18,19).